A lei marcial decretada hoje pelo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi revogada pela Assembleia Nacional do país. O líder sul- coreano havia declarado: "Vou acabar com as forças antiestado o mais rápido possível e normalizar a operação do país".
O atual presidente conservador se refere na declaração a seu principal partido de oposição, que vem criticando o envolvimento de membros do governo e da esposa de Yoon em denúncias graves de corrupção. Ele acusa seus opositores no Partido Democrático da Coreia de ser um "viveiro de criminosos" e fala em "ameaça de infiltração comunista".
Está é a primeira vez desde o golpe militar de setembro de 1980 que uma lei marcial é declarado no país. As atividades políticas ficam suspensas no país e os cidadãos ficam privados de seus direitos políticos e de livre manifestação.
A Assembleia Nacional do país foi cercada pelo exército, porém os 190 legisladores presentes votaram a revogação da lei que deve ser acatada pelo presidente.
